Mais de 330 candidatos compareceram ao Tribunal de Contas do Estado de Alagoas, na tarde desta terça-feira (25) para participar da prova de seleção do Ministério Público de Contas de Alagoas (MPC/AL) para o preenchimento de três cargos comissionados: dois de assessor de conselheiro e um de assessor jurídico. Os salários variam de R$3.500 a R$6.500.
Devido ao grande número de presentes na seleção, as provas ocorreram em três salas: no auditório, no centro de treinamento e no plenário do Tribunal de Contas, e teve a duração de quatro horas. Para responder as cinco questões dissertativas, os candidatos puderam consultar a legislação não comentada.
Para o procurador de Contas Gustavo Santos, um dos coordenadores do certame, o resultado foi excelente. “As provas ocorreram sem nenhuma intercorrência grave, tudo dentro do previsto, e acredito que o nosso objetivo de selecionar os candidatos mais aptos aos cargos disponíveis será atingido. O nível está muito bom e a ordem da realização do certame está de parabéns”, destacou.
A advogada Laís Barros vê na seleção uma boa oportunidade para ela e os colegas. “Foi uma oportunidade justa porque cargos dessa natureza, não precisam passar por esse tipo de processo seletivo. É muito louvável a iniciativa do MP de Contas em abrir essa oportunidade a todos os advogados e bacharéis em Direito”, destacou a candidata, acrescentando que as questões foram formuladas dentro das matérias disponibilizadas pelo órgão.
Diego Filedis também parabenizou o Ministério Público de Contas pela iniciativa em abrir a seleção aos profissionais do Direito que estão buscando um espaço no mercado, principalmente, para profissionais recém-formados, como ele, estarem dando os primeiros passos na carreira num órgão que tem credibilidade e o respeito da sociedade. “O Brasil está passando por um momento que pede mais transparência e essa espécie de prova, essa espécie de chamamento da sociedade para participar dos órgãos públicos valoriza o profissional, a gente se felicita e isso só engrandece a participação de todos”, ressaltou o advogado salientando que, por ser cargo comissionado não haveria a exigência de prova de seleção.
As provas serão avaliadas pelos procuradores de Contas Gustavo Santos, titular da 4ª procuradoria; Pedro Barbosa Neto, titular da 2ª Procuradoria, e Rafael Alcântara, titular da 3ª Procuradoria. “Várias provas tiveram muitas laudas, por isso não temos ainda um prazo definido para o resultado dos aprovados, mas vamos trabalhar para que no menor espaço de tempo tenhamos a lista com os oito melhores candidatos”, frisou Gustavo Santos.