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Novos prefeitos devem apurar improbidades de antecessores

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O papel de fiscalização não deve ser realizado somente pela sociedade, mas também pelos gestores, diz juiz

Na ocasião em que a maioria das prefeituras em todo o país ainda está iniciando seus trabalhos com a posse dos novos prefeitos e suas equipes, cidadãos e organizações da sociedade civil já têm de mostrar logo de início que estarão atentos sobre como os prefeitos vão utilizar os recursos públicos pela cidade, ressalta o juiz paraibano Aluizio Bezerra Filho.

Segundo o juiz, não só os cidadãos mas também os prefeitos eleitos devem estar atentos para os gastos de seus antecessores, sob pena de incorrerem em crime de improbidade administrativa.

Dentre os principais itens que mais têm incidência de superfaturamento pelas prefeituras, estão o leasing de veículos importados ou topo de linha, contratos de bandas para shows, contratos na área de educação e saúde, como merenda  escolar, suprimentos médico‑hospitalares e outros serviços, fornecimento de combustível para veículos para a prefeitura e também contratos para a realização de concursos públicos.

“As entidades da sociedade civil organizada devem prestar muita atenção nos  gastos resultantes desses itens, e cobrar da prefeitura a lista de serviços  contratados, a comprovação de sua execução e dos pagamentos realizados”, lembra o site A Voz do Cidadão. Lembra ainda que, quanto aos dos prefeitos que estão entrando, caso detectem irregularidades, eles  podem acionar o Ministério Público estadual e até ingressar na justiça com ação  de improbidade administrativa contra seus antecessores. Quando recursos federais  estiverem envolvidos, a ação então deve ser proposta na Justiça Federal, e  requerida a devida intimação da Controladoria‑Geral da União, dos tribunais de  contas e até mesmo do Ministério Público Federal. “Mas não se esqueçam de que nada disso vai avançar se os cidadãos conscientes  e atuantes não
estiverem atentos e cobrarem do poder público local todos os esclarecimentos e documentos necessários para a devida comprovação”, alerta a equipe da Voz do Cidadão.

Fonte: Controladoria Geral da União / Consocial

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